Linha de Cuidados para pacientes com Doença Falciforme começa a ser elaborada no Piauí
15/05/2018 - 09:58  

Reunião técnica sobre doença falciforme
Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), Hospital Infantil Lucídio Portela estiveram reunidos na manhã desta terça-feira, 15, para dar início a elaboração de políticas e definição de protocolos básicos de ação para a criação de uma linha de cuidados voltada para pacientes com Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias.  

De acordo com o superintendente de Atenção à Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé, essa linha de cuidados com a doença falciforme precisa ser elaborada para que haja uma referência no Estado. “Vamos criar uma comissão que ficará responsável por elaborar essa linha de cuidado e um plano de ação para adequar os pontos de atenção para os cuidados com a doença falciforme”, explicou. 

O diretor do Hemopi, Jurandir Martins, destacou que o Hemocentro é um dos locais de atendimento às pessoas com doença falciforme e que esse plano de ação será importante para a melhoria do serviço prestado a esses pacientes. 

De acordo com a coordenadora do ambulatório do Hemopi, Yara Xavier, estão cadastrados no sistema interno de atendimento do hemocentro 500 pacientes, sendo que 243 já fazem parte do cadastro nacional através do webhemoglobinopatias. 

“Os números não refletem a realidade, pois existe uma subnotificação. Muitas crianças saem das maternidades sem realizar o Teste do Pezinho. Isso dificulta o diagnóstico”, explica. 

A rede pública estadual oferece o teste do Pezinho que deve ser feito, preferencialmente entre o 4º e 7º dia de nascido do bebê e os pacientes são atendidos no Hemopi (crianças e adultos) e Hospital Infantil Lucídio Portela (somente crianças).

Os pacientes atendidos no Hemopi tem um acompanhamento multifuncional com médico, fisioterapeuta, odontólogo, nutricionista, dispensação de medicamento, e transfusões (quando necessário). “Não existe uma pactuação vigente para encaminhamento desses pacientes ao atendimento de urgência, emergência e internações. São pontos que precisamos definir para formar essa rede de cuidados aos pacientes com doença falciforme”, diz Yara Xavier. 



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