Hemopi: o coração do sistema de saúde do Piauí
23/11/2019 - 10:32  

O corpo humano precisa que todos os órgãos estejam em perfeita sintonia para funcionar. Cérebro, coração, pulmões e demais órgãos agem de forma interdependente, o que quer dizer que só realizam bem suas funções quando os demais também o fazem. A rede de saúde pública imita o sistema de um corpo humano. Para funcionar adequadamente, necessita que hospitais, postos de saúde, clínicas e hemocentros consigam realizar seu trabalho isoladamente, mas também em conjunto. Nesta estrutura, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) pode ser considerado o coração de todo esse sistema. É ele quem abastece as instituições de saúde do Estado com a produção e distribuição de sangue, garantindo a manutenção de vidas de milhares de pessoas diariamente. 

Como um coração que não pode nunca parar de bater e prestes a comemorar 50 anos de funcionamento, o Hemopi continua mantendo a prestação dos serviços. São cerca de 150 atendimentos semanais em assistência especializadas a portadores de doenças hematológicas e doadores. No ambulatório, os pacientes têm acesso a consultas nas áreas médica, hematologia, gastro-hepatologia, enfermagem, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia e serviço social. Todos os atendimentos são gratuitos, realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Somos o único fornecedor de sangue do Piauí. Aqui, dia a dia, tentamos ao máximo buscar essa prestação de serviço de qualidade, reconhecemos as dificuldades em meio a esta intensa crise que assola o Brasil e, sobretudo, nosso Piauí. Mas o Hemopi também vai na contramão disso, avançando na sua estrutura e modernização”, destaca o diretor geral do Hemopi, Jurandir Filho.

Hemorrede

A hemorrede do Piauí é composta pelo hemocentro-coordenador, localizado em Teresina, e três núcleos de hemoterapia, localizados em Picos, Parnaíba e Floriano. Estes últimos também são responsáveis por coletar, processar e distribuir sangue por todo o Estado.

O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver. Por isso, o Ministério da Saúde e os Hemocentros reforçam periodicamente a importância de os brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue.

“Sabemos da extensa legislação sanitária vigente no país, são muitas leis, muitas regulamentações, muitas portarias que regulamentam todo serviço hemoterápico no Brasil e o Hemopi sempre busca acertar. Recentemente, a Anvisa e a Vigilância Sanitária do Estado classificaram o Centro com baixo risco de contaminação, isso é uma conquista. Por isso, pedimos que as pessoas continuem a fazer doações, precisamos de voluntários para continuar salvando vidas”, finaliza o diretor.


Fonte: Portal O Dia - Glenda Uchôa/Virgiane Passos 


CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO PIAUÍ
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