Hemopi e HGV firmaram uma parceria que deve ampliar o acesso aos serviços ambulatoriais oferecidos pelas duas unidades de saúde. Um dos serviços é a plasmaférese – um procedimento terapêutico que consiste em “trocar” plasma doente por novo. O tratamento clínico é indicado para pacientes com doenças crônicas e autoimunes.
O Hemopi vai reativar a plasmaéfrese que deve beneficiar pacientes transplantados renais, com púrpura trombocitopênica trombótica, ou até mesmo com problemas neurológicos, atendidos pelo SUS e que precisam desse procedimento terapêutico. “Vamos atender a demanda de pacientes provenientes do HGV, a exemplo daqueles que já se submeteram a transplante renal. O processo será feito no Hemopi, que possui equipe técnica especializada e o equipamento necessário para filtrar o sangue”, explica o diretor geral do Hemopi, Jurandir Martins.
Além da captação, processamento e distribuição de hemocomponentes para a rede pública hospitalar e parte da rede privada do Estado do Piauí, o Hemopi também é referência para o atendimento de pacientes com hepatite, anemia falciforme, hemofilia, entre outras doenças hematológicas e coagulopatias.
A cooperação técnica multidisciplinar entre Hemopi e HGV vai ampliar o atendimento aos pacientes que são atendidos pelo Serviço Ambulatorial do hemocentro, principalmente os que tem hemofilia e doença falciforme.
"Essa parceria com o HGV vai facilitar e ampliar o acesso desses pacientes a outras especialidades e melhorar a sua qualidade de vida. Nosso atendimento já é multidisciplinar, pois os pacientes do serviço ambulatorial do Hemopi tem acesso a farmacêutico, psicólogo, dentista, fisioterapeuta, nutricionista, entre outras. A cooperação com o HGV vai ampliar esse leque e proporciobar aos pacientes acesso a especialidades como oftalmologia, cardiologia, ortopedia, ginecologia, de forma mais simplificada", explica Jurandir Martins.